O Dia da Mentira, celebrado em 1º de abril, é uma data marcada por pegadinhas e histórias falsas contadas de maneira bem-humorada. A origem exata da tradição é um tanto incerta, mas existem algumas teorias interessantes.
Principais Teorias sobre a Origem:
Mudança do Calendário Gregoriano:
A teoria mais aceita remonta à França do século XVI, quando o rei Carlos IX adotou o calendário gregoriano em 1582, mudando o início do ano de 1º de abril para 1º de janeiro.
Algumas pessoas continuaram a comemorar o Ano Novo no início de abril e eram chamadas de "bobos de abril" (ou "April Fools" em inglês). Outras pessoas zombavam delas enviando convites para festas inexistentes e pregaram peças diversas.
Festividades Romanas e Medievais:
Outra teoria aponta para antigas festividades romanas, como a "Hilaria", celebrada em 25 de março, onde as pessoas se fantasiavam e pregavam peças.
Na Idade Média, existiam festas similares na França, onde pessoas saíam pelas ruas fazendo brincadeiras.
Lendas Britânicas:
Na Grã-Bretanha, há uma história que remonta ao século XVIII, quando se conta que pessoas foram enganadas a visitar a Torre de Londres para assistir à lavagem dos leões (um evento inexistente).
Curiosidade:
Em diferentes países, as tradições variam bastante. Na França, a brincadeira mais comum é colar um peixe de papel nas costas de alguém e chamá-lo de "poisson d’avril" (peixe de abril). No Brasil, a tradição chegou por influência europeia no século XIX e ficou popular com a publicação da primeira mentira impressa, em 1º de abril de 1828, no jornal "A Mentira".

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